Lewis Hamilton comemora sua primeira vitória em 2011, no GP da China, em Xangai (Foto: agência AP). Publicada em: http://goo.gl/iTk9k
Deve ser elogiada a atuação de Nico Rosberg da Mercedes e, principalmente, de Mark Webber da Red Bull, que largou em 18º e chegou em 3º. Para os que acham que a Red Bull perdeu a supremacia, lembrem que a equipe não ganhou com uma dobradinha por três motivos principais:
- Mark Webber ter largado lá atrás por ter usado a sessão de qualificação para testar o kers para a equipe em detrimento de sua classificação para a largada.
- Estratégia errada ao fazer duas paradas e não três.
- Uma largada péssima, pois o kers não atuou como o das outras equipes.
Claro que a Red Bull vai correr atrás e modificar o seu kers para ter o mesmo desempenho que as outras equipes, é apenas uma questão de tempo.
Considero o Fernando "Bebê Chorão*" Alonso o melhor piloto atualmente, mas levando em conta que ele é o atual detentor do troféu "Dick Vigarista" (tendo-o tomado de Michael Schumacher), é muito bom vê-lo ficando atrás do Felipe Massa nesta corrida e sendo deixado para trás em todas as três largadas do ano. O espanhol deve estar mordendo os calcanhares.
Levando em conta a atual pontuação, arrisco citar sete nomes que, em minha opinião, frequentarão o pódio nas corridas que restam (em ordem alfabética):
Felipe Massa da Ferrari, Fernando Alonso da Ferrari, Jenson Button da McLaren-Mercedes, Lewis Hamilton da McLaren-Mercedes, Mark Webber da RBR-Renault, Nico Rosberg da Mercedes, Sebastian Vettel da RBR-Renault.
Podemos esperar algumas surpresas de Kamui Kobayashi da Sauber-Ferrari e Vitaly Petrov da Renault-Lotus.
Finalizando, não acredito que as modificações feitas este ano buscando aumentar o número de paradas (é um campeonato de pilotos ou de equipes de box?), asas móveis e normas de utilização do kers sejam as ideais. Em minha opinião só teríamos um real campeonato de PILOTOS se a telemetria fosse cortada a zero e a comunicação entre boxes e piloto fosse feita através de placas.
A Fórmula 1 caminha para uma corrida de carros tele-controlados, c'est la vie.
*Reparem na semelhança de comportamento com o filho do chefe espanhol em "Astérix na Hispânia".
Um comentário:
Em todos os esportes a disputa está ficando cada vez mais na casa dos milésimos de segundo... A humanidade parece convergir para o limite da resistência muscular. O problema é que na F1 o piloto fica refém da tecnologia e atuação da equipe, e não respaldado pelo próprio talento, sua capacidade de análise e de tomada de decisão. Dificilmente uma corrida ou até mesmo uma posição é tomada "no braço", como costumávamos ver há algumas temporadas atrás.
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